Oblitterarepor Eliza Rodrigues31 de ago. de 20161 min de leituraProfundamente escuro, frio, insano,O berço do ser é o vazio do existir,Morada inevitável dos homens,Separados de si mesmos, lançados às sombras,Corda a tanger, música a tocar;Vagam entre encruzilhadas,Sob o peso das eras, a eternidade dos ciclos,Da hesitação à certeza,E, então, à obstinação, à ignorância...Amargam contradições,Fragmentando o significado da existência,Semeando equívocos na terra revolvida pela esperança;Caminham involuntariamente,Ao encontro do sentenciado destino,Enquanto o universo dedilha a melodia da vida, incansável,Convocando os filhos deste solo ao lar, que nunca conheceram,Onde canções ancestrais ecoam quase inaudíveis,Para a luz das estrelas, destacadas sobre o manto negro.
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